quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A boca

















onde o fogo
de um verão
muito antigo

cintila,

a boca espera

que pode uma boca
esperar
senão outra boca?

espera o ardor
do vento
para ser ave,

e cantar.

Eugenio de Andrade

domingo, 25 de outubro de 2009



" Dá-me mil beijos, depois cem, depois outros mil, depois mais cem,
depois mil, depois cem; por fim, quando tivermos somado muitos
milhares, vamos confundir a conta para não sabê-la e para que nenhum
invejoso possa nos jogar mau-olhado quando souber que nos demos tantos
beijos."
Carta de amor de Catulo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Beijos tristes




















Sempre me encanta achar, se folheio um volume,
Se, ao acaso, abro um livro, uma rosa qualquer,
Uma violeta em cujo esquecido perfume
Se concentra, em segredo, uma alma de mulher.

Quem encontra essa flor, desde logo presume
Que a oferta intencional se dirige a quem quer,
E, nela, embalsamado, um voto se resume,
Lírio, cravo, jasmim, mal-me-quer, bem-me-quer.

Graça, delicadeza, adorável doçura,
Que quer dizer saudade ou quer dizer ternura,
Ou que outro nome tenha esse sonho de amor.

Bendita seja sempre a mão clara e querida,
Que, no mundo fugaz, na tristeza da vida,
Pôs, marcando um soneto, o beijo de uma flor.

Martins Fontes

Música de câmara


















O beijo! sim! que coisa deliciosa!
O olhar, o ouvido, o paladar, o olfato,
Confundindo-se, unindo-se, no tato,
Em carícias de pêssego e de rosa!

Conformando-se, a boca, primorosa,
Em corola, entreabrindo-se, ao contato,
Contém do sonho o seu perfume intacto,
Possui da carne a essência capitosa!

Tudo no beijo foi divinizado,
Porém ninguém louvou, como desejo,
O cristal musical do seu trilado!

Oh! quanto é doce o som desse solfejo,
Quanto é belo, inefável, delicado,
Ouvir cantar o rouxinol do beijo!

Martins Fontes

Beijos no ar



















No silêncio da noite, alta e deserta,
Inebriante, férvido sintoma,
Uma fragrância feminina assoma
E tentadoramente me desperta.

Entrou-me, em ondas, a janela aberta,
Como se se quebrara uma redoma,
Da qual fugira o delirante aroma,
Que o mistério do amor assim me oferta.

De que dama-da-noite ou jasmineiro,
De que magnólia em flor, em fevereiro,
Se exalava esse cálido desejo?

Ela sonhou comigo: esse perfume
Vem da sua saudade, que presume,
Embora em sonho, ter-me dado um beijo!

Martins Fontes

sábado, 17 de outubro de 2009


























A vida é muito bonita,
basta um beijo
e a delicada engrenagem movimenta-se,
uma necessidade cósmica nos protege.”
Adélia Prado
















"Não fale, amor. Cada palavra, um beijo a menos."
Dalton Trevisan
















Chamamos céu
àquele azul, depois
do primeiro beijo

María Pilar Alberdi





















O beijo é uma estrofe que duas bocas rimam.
Coelho Neto


















Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único
beijo teu. E trocaria até esse beijo pela suspeita de uma saudade tua,
de um único beijo que te dei.
Miguel Esteves Cardoso


















Olho a noite pela
vidraça. Um beijo, que passa
acende uma estrela.

Guilherme de Almeida
















O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.

Carlos Drummond de Andrade

Beijo-flor


















O beijo é flor no canteiro ou desejo na boca?
Tanto beijo nascendo e colhido na calma do jardim nenhum beijo beijado (como beijar o beijo?) na boca das meninas e é lá que eles estão suspensos invisíveis.
Carlos Drummond de Andrade





















A única linguagem verdadeira no mundo é o beijo.
Alfred de Musset










A melhor definição de amor não vale um beijo de moça namorada.
Machado de Assis





















Dê-me então,
mil
e
mil beijos
que sejam
tantos
e
ardentes
que não
saibamos
onde
comecemos
e
onde
terminemos.

(Mary Marcato)



























“Toco a tua boca, com um dedo toco o contorno da tua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se pela primeira vez a tua boca se entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar.
Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que a minha mão escolheu e te desenha no rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade eleita por mim para desenhá-la com minha mão em teu rosto e que por um acaso que não procuro compreender, coincide exatamente com a tua boca que sorri debaixo daquela que a minha mão te desenha.
Tu me olhas, de perto, tu me olhas, cada vez mais de perto e, então, brincamos de “ciclope”, olhamo-nos cada vez mais perto e nossos olhos se tornam maiores, aproximam-se, sobrepõem-se, e os “ciclopes” se olham, respirando indistintas, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas tuas cavernas, onde um ar pesado vai e vem com um perfume antigo e um grande silêncio. Então, as minhas mãos procuram afogar-se nos teus cabelos, acariciar lentamente a profundidade do teu cabelo enquanto nos beijamos, como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragrância obscura. E, se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu te sinto tremular contra mim, como uma lua na água.”

Júlio Cortázar, extraído de “O jogo da Amarelinha”



























Trouxe-te
um beijo...
No estojo do violino.
Nana Pereira

















Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.


(Manuel Bandeira)














No olvides nunca que el primer beso no se da con la boca, sino con los ojos.

Beijo Eterno




















Quero um beijo sem fim,
Que dure a vida inteira e aplaque o meu desejo!
Ferve-me o sangue. Acalma-o com teu beijo,
Beija-me assim!
O ouvido fecha ao rumor
Do mundo, e beija-me, querida!
Vive só para mim, só para a minha vida,
Só para o meu amor!

-Olavo Bilac-





















"O beijo é uma forma de diálogo."
George Sand






















"Um beijo legítimo nunca vale tanto como um beijo furtado."
( Guy de Maupassant)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


















Os romanos costumavam usar o beijo para cumprimentar amigos e familiares. Os cidadãos beijavam a mão do Imperador e, naturalmente, as pessoas beijavam seus parceiros. Os romanos tinham três categorias para o beijo:


* osculum era um beijo na bochecha

* basium era um beijo nos lábios

* savolium era um beijo profundo

O beijo em outras línguas:

bisous rose




Chinês - Qin Wen
Espanhol - Beso
Francês - Baiser
Grego - Felia
Hebraico - Neshiká
Inglês - Kiss
Italiano - Bacio
Japonês - Kissu
Russo - Potselui
Sueco - Xkyss
Tupi Guarani - Pitér


Um beijo movimenta, só na face, 29 músculos.

16 tipos de beijos…




























Beijo comprido esquerdo — Usual na Índia. Segue carinhosamente o canto da boca. É um bom beijo de entrada para quase todos os beijos.

Beijo Rodin — É o mais perfeito de todos. Nele existe pureza, ternura, sensualidade, proteção e ambos os amantes desejavam o beijo.

Frontal com ponta — a ponta da língua faz movimentos para cima e para baixo lentamente, podendo tocar as gengivas.

Inferior com mordida superior que desliza — Vem da Índia. Uma boca beija o lábio superior, enquanto a outra morde levemente o inferior. Uma das modalidades do beijo que os homens japoneses davam nas gueixas. Além de sensual, estimula o fluxo sangüíneo e relaxa. É a seqüência do mesmo beijo, ao estilo japonês, que começa na nuca, segue para o canto da boca até o encontro dos lábios.

Beijo anestesia (indiano)— Pressionar fortemente a língua na gengiva da outra pessoa. Peça para ela respirar profundamente. O céu da boca ficará anestesiado.

Beijo vampiro — Ela gosta de deixar marcas de suas investidas e, em geral, utiliza os dentes nos lábios e nas regiões em torno da boca.

Selo seco esquerdo — Um selo estalado no canto esquerdo da boca. Pode variar para o selo molhado com ponta, com a introdução da língua.

Beijo direto — Quando os lábios dos dois amantes entram em contato direto. Não expressa paixão intensa, mas afeição num estágio inicial do desejo.

Inclinado xis — Os parceiros inclinam as cabeças para o lado , formando um X. Permite o máximo contato labial e a penetração profunda da língua.

Beijo mamadeira — Um dos parceiros coloca os lábios ao redor da boca e começa a sugá-los para dentro da boca, como um bebê tomando mamadeira.

Branca de Neve — Beijo doce e clássico, que pode e deve ser dado a qualquer momento.

Beijo inferior invertido — Beijo dado de cabeça para baixo, pressionando os lábios no lábio inferior da boca.

Beijo no queixo — Comum na Índia. Pode vir acompanhado de uma mordida leve, considerada extremamente sensual.

Invertido com língua profunda — Aqui a diferente textura da língua, já que ambas estarão se tocando com a parte superior dela, proporciona a novidade.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Versos e beijos

























Como fossem doces cerejas,
dou-te meus versos e meus beijos,
Para saciar a fome do beija-flor
que existe dentro de ti
pássaro vibrante , acordes de um violino,
A dançar no meu coração ,
Tão doce e profundamente,
que não existe a necessidade de algo ter,
basta-me em teus braços sentir e ser...

Nana Pereira

domingo, 12 de julho de 2009

Quando me beijas




























E o meu amado perguntou:
- Quando me beijas
fechas os olhos ou deixa-os abertos?
- Depende, respondi.
Quando me beijas durante o dia,
fecho os olhos para ouvir as batidas de seu coração contra o meu.
Mas se é noite, deixo-os bem abertos
para ver a luz das estrelas no reflexo dos teus olhos.

Nana Pereira

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A CEREJEIRA





















A cerejeira de que vos vou falar nasceu numa quinta onde havia diversas árvores de fruto: macieiras, laranjeiras, pessegueiros, pereiras e outras. Era uma árvore muito jovem que dava frutos pela primeira vez. Por isso, estava coberta de flores, o que a deixava muito orgulhosa.

«Como serão as minhas cerejas? – Pensava ela. – Serão grandes? Serão doces? Serão muito vermelhas? Quem as irá colher? Quem as irá provar?».
Com estes pensamentos, ficava a abanar a rama docemente, como a embalar a promessa da chegada dos frutos por ela tão ansiosamente esperados.
- Que linda estás, assim, toda florida! - Disse-lhe, certa manhã, um pardal que viera pousar num dos seus ramos.
- Ah, amigo Pardal, estou tão feliz. Imagina que vou dar frutos pela primeira vez!
- Nesse caso, parabéns! – Exclamou, afectuosamente, a pequena ave.
- Só desejo que os meus frutos sejam muito, muito vermelhos! – Suspirou, esperançada, a jovem cerejeira.
O pardal pôs a cabecinha à banda, admirou os ramos de folhinhas verdes salpicadas de flores, e disse, sincero, a fazer-se convidar:
- Se não te importas, virei visitar-te daqui a mais uns tempos. Como sabes, nós, os pardais, gostamos muito de cerejas…
- Com certeza. Em breve estarei carregadinha de frutos e poderás comê-los à tua vontade! – Ofereceu a cerejeira com igual sinceridade.
A imaginar futuros almoços postos, gentilmente, à sua disposição, o pardal saltitou de um para outro ramo.
- Já alguém te disse que no Japão fazem todos os anos uma grande festa a que dão o nome de Festa das Cerejeiras? – Perguntou ele, que era uma ave culta e gostava de conversar.
Apanhada de surpresa, pois longe estava de supor que num país distante as cerejeiras fossem tão apreciadas, a jovem árvore mostrou-se interessadíssima com a novidade.
- Não, nunca ouvi falar. Mas conta, conta! Quando fazem essa festa?
- Quando as cerejeiras estão cobertas de flores, como tu agora. – Informou o pardal.
- Já lá estiveste? – Perguntou a cerejeira.
- Não. Quem me contou foi uma andorinha minha amiga, muito viajada e que sabe muitas coisas passadas no mundo dos homens. – Explicou o pardal.
Nesta altura, houve um momento de silêncio que ambos aproveitaram: a cerejeira para balouçar ao sabor do vento os ramos floridos; o pardal para esticar as asinhas num jeito de abraço.
- E que mais sabes acerca de cerejeiras? – Quis saber a árvore.
- Sei que as meninas gostam de pendurar nas orelhas a cerejas, a fingirem de brincos…
- E que mais?
- …Que as cerejas servem para fazer doces, geleias e compotas…
- Sim?
- …Que da madeira de cerejeira se fazem delicados trabalhos de marcenaria…
- Sabes muitas coisas, amigo Pardal! – Elogiou a cerejeira perante tão vastos conhecimentos.
O pardal, com ar modesto, agradeceu.
- Bom, mas agora vou andando. Tenho um encontro marcado, ali, na Figueira Grande, com um grupo de pardais meus amigos. Mas eu volto. E não só pelas tuas cerejas. Volto para saber de ti, porque sou teu amigo! – Afirmou antes de levantar voo.


Quando ficou sozinha, a cerejeira pensou de si para si:
«Que bom ter um novo amigo. Quem dera que volte depressa».
Tempo depois, por entre a sua folhagem, começaram a surgir os primeiros frutos. Mas a cerejeira não se mostrou feliz. Pelo contrário! Ao verificar que as cerejas não ofereciam a cor vermelha que tanto desejava, sentiu-se imensamente triste.
«Que pouca sorte a minha. – Lamentava-se ela. – Que frutos tão sem graça os meus, assim, sem cor…Nem o meu amigo Pardal os vai cobiçar por mais fome que tenha!».
O Sol, lá em cima, ia ouvindo os seus queixumes.
«Tem ainda muito que aprender.» - Pensava ele.
Até que um dia, o Sol, condoído com o desgosto da cerejeira, aqueceu os seus raios o mais que pôde, enviou-os para a Terra, e com eles envolveu dias e dias a fio a polpa das cerejas.
Ao reparar que os frutos a pouco e pouco mudavam de cor, a cerejeira encheu-se de alegria. As cerejas, finalmente amadurecidas e muito vermelhas pela acção do Sol, pendiam agora ao longo dos seus ramos, em graciosos cachos, como se fossem meninos a dar a mão.
- Cá estou eu de novo. Mas hoje venho para almoçar! – Ouviu a cerejeira certa vez.
- Olá, amigo Pardal, sê bem-vindo! – Saudou ela muito feliz. – Podes comer à-vontade. O prometido, é devido!
O pardalito debicou um dos frutos.
- Hum…Como são boas. Nunca provei cerejas tão docinhas e vermelhas como as tuas!
Ao escutar estas palavras a cerejeira estremeceu todos os seus ramos numa grande satisfação.
Foi nesta altura que o Sol, lá em cima, piscou um dos seus raios para a Terra com um ar muito maroto!

Soledade Martinho Costa

sábado, 6 de junho de 2009

Esse seu beijo sabor de cereja!




















"...Mas chega lentamente a madrugada,
Silêncio mágico, ponho-me a sonhar,
Brincos de estrelas!
Céu , testemunha de amor ,
Caem sobre as folhas, doce orvalho .
Incenso de absinto queimando,
Seu perfume no travesseiro,
Uma lembrança,
Esse seu beijo sabor de cereja!"

Nana Pereira

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O tempo das cerejas
















Quando cantarmos no tempo das cerejas,
E o feliz rouxinol e o melro brincalhão
Andarem em festa.
As formosas terão tolice na testa
E os namorados sol no coração...
Quando cantarmos no tempo das cerejas,
Assobiará melhor o melro brincalhão

Mas passa depressa, o tempo das cerejas,
Quando os namorados colhem, a sonhar,
Brincos de princesa!
Cerejas de amor de igual beleza,
Caem sobre as folhas, como sangue a pingar.
Mas passa depressa, o tempo das cerejas,
Brincos de coral colhidos a sonhar!

Quando vos chegar o tempo das cerejas,
Se tiverdes medo das dores de amor,
Evitai formosas.
Mas eu que não temo penas dolorosas,
Não hei de perder um só dia de dor...
Quando vos chegar o tempo das cerejas,
Haveis de ter também vossas dores de amor.

Sempre amarei o tempo das cerejas:
Guardo desse tempo no meu coração
Uma ferida aberta.
E mesmo a Fortuna, dada de oferta,
Jamais poderá tirar-me esta aflição...
Sempre amarei o tempo das cerejas
E esta lembrança no meu coração.

domingo, 1 de março de 2009

Hoje é o dia do meu aniversário!

















O que dizer ...
Parabéns pra mim... nesta data querida...
Dizer que adoro fazer aniversário, que agradeço a Deus por todos os dias, por minha vida, pelo ar que respiro, pelas estrelas no céu, pela Lua, linda, que amo e posso apreciar algumas vezes, pelas filhas maravilhosas que tenho,por poder ter o direito de falar o que penso, me expressar sem ter medo.
Agradeço por viver, por estar viva.
Quero que o dia passe devagar, pra que eu possa aproveitar cada momento bom que tiver.
Bem... hoje é meu aniversário estou feliz e me sentindo mais jovem, engraçado mas é a pura verdade.
Beijos, abraços pra mim e tudo de muito bom na vida também.
Que todos os meus desejos se realizem, que a vida possa me dar coisas boas e se tiver ruins poucas...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Shirley Temple Drink




Ingredientes:
- 6 onças Ginger Ale
- 1 onça grenadine
- 1 onça suco de limão - opcional
- Cerejas ao Maraschino
Preparo:
Adicione o ginge ale e grenadine. Se desejar, coloque um pouco de suco de limão. Mexa juntos.
Coloque o gelo até a metade ou 3/4 do copo e junte a mistura.
Guarneça com uma cereja e uma fatia de laranja.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Le temps des cerises




Quand nous chanterons le temps des cerises
Et gai rossignol et merle moqueur
Seront tous en fête …
Les belles auront la folie en tête
Et les amoureux du soleil au cœur
Quand nous chanterons le temps des cerises
Sifflera bien mieux le merle moqueur

Mais il est bien court le temps des cerises
Où l’on s'en va deux cueillir en rêvant
Des pendants d'oreille …
Cerises d’amour aux robes pareilles
Tombant sur la feuille en gouttes de sang
Mais il est bien court le temps des cerises
Pendants de corail qu’on cueille en rêvant

Quand vous en serez au temps des cerises
Si vous avez peur des chagrins d’amour
Evitez les belles …
Moi qui ne crains pas les peines cruelles
Je ne vivrai point sans souffrir un jour
Quand vous en serez au temps des cerises
Vous aurez aussi vos peines d’amour

J’aimerai toujours le temps des cerises
C’est de ce temps-là que je garde au cœur
Une plaie ouverte …
Et Dame Fortune, en m’étant offerte
Ne pourra jamais fermer ma douleur
J’aimerai toujours le temps des cerises
Et le souvenir que je garde au cœur

Jean-Baptiste Clément – 1866

Le Temps des cerises é uma canção de 1866, com letra de Jean-Baptiste Clément e música de Antoine Renard.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

sábado, 10 de janeiro de 2009



















O dia amanhece
Um rouxinol canta
no galho de uma cerejeira.

Nana Pereira