Com as mãos, tomei tua cabeça como quem toma uma âncora e me servi do néctar do amor. Quem teria pensado que uma âncora tão pequena contivesse tanto licor? A aurora já despontava no céu quando nossas bocas se separaram.
Ela estava de pé, bem perto de mim. Olhei-a até a alma, e minhas mãos agarraram seus dois pulsos. Cerrando os olhos, ofereceu-me sua face. Contenta-se, acaso, o viajante sedento com frutos , quando uma fonte está próxima? No fim, nossos lábios se uniram. E todo seu corpo, contra o meu, nada mais era do que uma boca.
O Jardim das Carícias
domingo, 21 de março de 2010
Olho a noite pela vidraça. Um beijo, que passa acende uma estrela.
Guilherme de Almeida
sexta-feira, 12 de março de 2010
O beijo fulmina-nos como o relâmpago, o amor passa como um temporal, depois a vida, novamente, acalma-se como o céu, e tudo volta a ser como dantes. Quem se lembra de uma nuvem ?. Guy Maupassant
Queria que os beijos fossem como as cerejas, que quanto mais se come ,mais se tem vontade de comer e muitas vezes nem damos conta da quantidade imensa que comemos. Os beijos deviam ser dados assim , com sabor de eternidade.