Depois que provei teu beijo não preciso mais de vinho para embriagar-me.
Nana Pereira
E o meu amado perguntou: - Quando me beijas fechas os olhos ou deixa-os abertos? - Depende, respondi. Quando me beijas durante o dia, fecho os olhos para ouvir as batidas de teu coração contra o meu. Mas se é noite, deixo-os bem abertos para ver a luz das estrelas no reflexo dos teus olhos.
Nana Pereira
domingo, 11 de abril de 2010
"É a paixão que está em um beijo que dá a ele sua doçura; é o afeto em um beijo que o santifica."
O Poeta beija tudo, graças a Deus. E aprende com as coisas a sua lição de sinceridade… E diz assim: “É preciso saber olhar…”. E pode ser, em qualquer idade, ingénuo como as crianças, entusiasta como os adolescentes e profundo como os homens feitos. E levanta uma pedra escura e áspera para mostrar uma flor que está por detrás… E perde tempo (ganha tempo…) a namorar uma ovelha… E comove-se com coisas de nada: um pássaro que canta, uma mulher bonita que passou, uma menina que lhe sorriu, um pai que olhou desvanecido para o filho pequenino, um bocadinho de Sol depois de um dia chuvoso… E acha que tudo é importante… E pega no braço dos homens que estavam tristes e vai passear com eles para o jardim… E reparou que os homens estavam tristes… E escreveu uns versos que começam desta maneira: “O segredo é amar…”.
Com as mãos, tomei tua cabeça como quem toma uma âncora e me servi do néctar do amor. Quem teria pensado que uma âncora tão pequena contivesse tanto licor? A aurora já despontava no céu quando nossas bocas se separaram.
Ela estava de pé, bem perto de mim. Olhei-a até a alma, e minhas mãos agarraram seus dois pulsos. Cerrando os olhos, ofereceu-me sua face. Contenta-se, acaso, o viajante sedento com frutos , quando uma fonte está próxima? No fim, nossos lábios se uniram. E todo seu corpo, contra o meu, nada mais era do que uma boca.
O Jardim das Carícias
domingo, 21 de março de 2010
Olho a noite pela vidraça. Um beijo, que passa acende uma estrela.
Guilherme de Almeida
sexta-feira, 12 de março de 2010
O beijo fulmina-nos como o relâmpago, o amor passa como um temporal, depois a vida, novamente, acalma-se como o céu, e tudo volta a ser como dantes. Quem se lembra de uma nuvem ?. Guy Maupassant
Queria que os beijos fossem como as cerejas, que quanto mais se come ,mais se tem vontade de comer e muitas vezes nem damos conta da quantidade imensa que comemos. Os beijos deviam ser dados assim , com sabor de eternidade.